18/08/2012

O tal dia 30 de Junho de 2010, quarta-feira, foi de muito manuscrito para o Ideário de Coimbra - 29

Cai a noite – e eu que não posso ajudá-la a levantar-se, coitada. Todo o dia rumorei entre árvores, a maior das quais imaginadas. Estes pagãos pés me calçaram relva, não asfaltos – e fui alguém: um corpo, uma dura rosa móvel, um nome desperdiçado e a sombra de uma sombra. É bem assim, minha Amiga. Agora, arvorejo ainda. De veludo, a mansidão de Junho que acaba – como tudo acaba e como é veludo tudo.

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Canzoada Assaltante