13/10/2005

Soneto com Cona e Salazar

Eu vi uma vez uma santa senhora
cuja cona dava até ao pescoço
cabeluda de peitos uma lavoura
vapor de nariz que largo que grosso.

Toda uma festa manifestação
e bruta de ser pesada de pés
no todo era uma estragação
a falar não contava de um até dez.

Nada disto fende tende ou jura
é só memória que escreve não mais
se rimar de força nos dá sinecura
sinapismo que torça montes vendavais
que cona tão grande é uma ditadura
contr'o nosso povo, salazar nunca mais.



Botulho, noite de 12 de 2005,
porque sim e porque o ódio faz bem ao coração

1 comentário:

Anónimo disse...

Gosto de jogos de palavras e embora nem sempre o resultado seja coerente é as mais das vezes agradável ao ouvido.
Tive alunos que definiram poesia como «música escrita com palavras» e outros que afirmaram solenemente que «poesia é a fantasia vestida de palavras». Sempre palavras!
Daí ser agradável ler os seus "postes" mas associar cona a Salazar não lembrava ao Diabo!
É que, meu amigo, Cona até crua!

Canzoada Assaltante